sábado, 28 de maio de 2011

Afinal em que é que ficamos?

Hoje de manhã estive a ver uma grande reportagem na SIC Noticias sobre pequenas empresas que abriram insolvência e fiquei baralhada...um dos casos é de um pequeno empresário que tem uma fabrica de estampagem de algodão. Está dependente do preço do petróleo e do algodão por causa das matérias primas que utiliza na fabrica. Se o petróleo e o algodão sobem de preço ele fica com a corda no pescoço, se os mesmos descem de preço consegue pagar aos fornecedores e aos empregados. Nestes altos e baixos já viu penhoradas varias maquinas pelas finanças ( estado não é?), quando lhe penhoram as maquinas tem que despedir os empregados que trabalham com elas e assim indemniza-los e envia-los para o desemprego a receberem como é lógico o subsidio de desemprego pago pelo mesmo estado. Pergunto eu que sou parva: o que é mais lucrativo para o estado? penhorar uma maquina e pagar subsídios aos empregados ou esperar que o empresário melhore a sua situação financeira e assim possa pagar os seus impostos ao estado e evitar que o estado tenha mais desempregados? 7  insolvências por dia, quer de empresas quer de particulares, desde 2005 foram 5 milhões de insolvências ou de créditos em atraso, 5 milhões são os Portugueses que trabalham...no fim disto tudo e com a campanha vergonhosa a que pouco tenho assistido voto em quem? Sim vou votar! mas em quem? Dizem os entendidos que o investimento é por exemplo: temos um grão de trigo e podemos fazer 2 coisas com ele, tritura-lo e fazer farinha ou semea-lo na terra, investir no seu bom crescimento e colher uma espiga com 100 grãos de trigo, depois já podemos usar alguns para farinha e outros para reinvestir. Simples não é? se o nosso estado co0ºrta as pernas estupidamente a quem tenta investir para depois colher ( e ai o estado ganharia também).AFINAL EM QUE É QUE FICAMOS? é que o trigo escasseia-a e há cada vez menos corajosos a quererem semear o trigo...

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